A juíza julgou uma ação ajuizada por Elis Regina, o qual
pedia para ter acesso à dependência da Câmara municipal durante o recesso,
mesmo assim, ela tomou uma atitude diferente.
O clima foi de tensão e ameaça à liberdade de imprensa, na
Câmara Municipal de Ibaretama, no Sertão Central cearense. Tudo isso porque a reportagem do portal
Revista Central foi registrar um fato inusitado, onde alguns vereadores da
oposição resolveram quebrar a fechadura da Câmara. Antes, a juíza de Direito,
Ana Cláudia, que responde pela Comarca vinculada havia indeferido uma ação.
De acordo com populares, o arrombamento dos cadeados foi
feito por um profissional de Quixadá, determinado pela vereadora Elis Regina
Nogueira da Silva (PSD), a qual se intitula como presidente, mas a eleição está
sendo contestada na Justiça, pela vereadora Tereza Carla de Freitas – “Carlinha
do Hospital” – (PSD).
Foi feito um boletim de ocorrência e a polícia deve apurar o
caso.
Elis Regina foi flagrada no interior da Câmara, após o
arrombamento dos cadeados, em companhia do ex-vereador José Maria Cunha, vulgo
“Bebé”, além do esposo da vereadora, do conselheiro tutelar Rogério e de outros
populares.
No momento que a reportagem do portal Revista Central entrou
no recinto público, “Bebé” tentou impedir as imagens, enquanto Elis Regina
dizia que a reportagem não tinha autorização para entrar na Casa do Povo, em um
total desrespeito à liberdade de imprensa. O clima foi tenso, porém, ao
perceberem que uma viatura da Polícia Militar se aproximava, logo, baixaram o
tom da agressão.
A vereadora Elis Regina tem que entender que a Câmara
Municipal, não é sua propriedade, qualquer cidadão ou profissional de imprensa,
têm o direito de fotografar, sem pedir autorização. José Maria Cunha, vulgo
“Bebé”, cujo já passou 45 dias preso, quando era vereador, acusado de
corrupção, têm acesso irrestrito às dependências da Casa. Bebé ainda será
julgado, curiosamente, quem o denunciou foi João Vieira Picanço, atualmente seu
aliado. Confira detalhes da “Operação
Inselberg” (aqui), nesse outro link assista o que falou o Picanço comentou
(aqui).
A juíza julgou uma ação ajuizada por Elis Regina, o qual
pedia para ter acesso à dependência da Câmara municipal durante o recesso,
mesmo assim, ela tomou uma atitude diferente.
Fonte: Revista Central